domingo, 16 de maio de 2010

Um empate ruim e bom e inspirador

Washington Alves/Vipcomm
Foi um empate suado, mas merecido e, ao mesmo tempo, frutrante e alentador. Ao apito final, constatamos que, se o juiz não tivesse anulado um gol legal nosso, nossa sorte seria melhor.

Leonardo Silva resolveu fazer um remake do jogo da Libertadores - ele novamente foi expulso. Mas, desta vez, e ainda no primeiro tempo, o lance foi extremamente desleal e plasticamente horroroso - no tribunal, ele certamente levará vários jogos de suspensão no Brasileirão por aquele carrinho de frente. Daí para frente, mesmo com o Cruzeiro tendo algumas chances, o Avaí aproveitou bobeiras da zaga e fez 2x0.

No segundo tempo, Adilson Batista deve ter xingado os jogadores. Eles voltaram ligados nos 220 v. Não sei nem quantas bolas o Cruzeiro atingiu a trave. Apesar de a Raposa estar com 10 em campo, o time celeste era só ataque enquanto os catarinense entraram para o quarto do pânico.

Foi através da insistência que Wellington Paulista fez o primeiro gol cruzeirense de cabeça, após o goleiro catar borboleta. Então, Gilberto sofreu um pênalti e o goleiro do Avaí recebeu o segundo amarelo, sendo expulso. Wellington Paulista fez o segundo, empatando o jogo.

Então, o Cruzeiro continuou em cima e só não virou o jogo por um milagre e pela (des)ajuda do trio de arbitragem. No final, ficou o alento de que, quando o time joga com raça para vencer, é possível derrotar qualquer adversário por mais de dois gols de diferença. E é essa raça que queremos ver na quarta-feira no Morumbi contra o São Paulo.

Eu quero ver o Cruzeiro jogar com raça para vencer. Que a imagem do Cruzeiro resplandesça! EU ACREDITO!

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