quinta-feira, 29 de abril de 2010

Celestino Raposo - 29/04/2010

Mineirão cheio, embelezado pela presença da China Azul, bem tratado pelos atletas celestes – esse é o cenário perfeito para uma noite de Copa Libertadores. E, em Minas Gerais, Copa Libertadores é sinônimo de Cruzeiro. A estratégia de hoje tem que ser o time jogando no ataque, junto com a torcida, e conseguir uma boa vantagem para o jogo de volta em Montevidéu. O Nacional não é nenhum bicho-papão. O time do técnico falastrão Acevedo terá que jogar muita bola e comer muita grama se quiser nos derrotar. Depois de ele ver a besteira que falou – que nossa zaga é ruim e que o Nacional tem mais tradição que o Cruzeiro – Acevedo ponderou e já colocou a culpa de uma possível derrota no tamanho do gramado do Mineirão. Para ele é anormal um campo desse tamanho, apesar “de estar dentro da regra”. Uai, se a regra permite, então é normal. Não quero nem saber de desculpa. Eu quero é ver o Cruzeiro jogar com raça para vencer, isso é que eu quer ver.

Publicado no jornal "Super Notícia" (29/04/2010)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Celestino Raposo - 28/04/2010

Tudo bem que a desclassificação no Campeonato Mineiro gerou desconfiança. Tudo bem que o horário do jogo – 19h em um trânsito caótico como o Belo Horizonte – não ajuda. Tudo bem que o preço do ingresso também não está o equivalente a um cacho de bananas. Mesmo com todos esses contratempos, apenas 10 mil ingressos vendidos (mais os 17 mil sócios-torcedores) é muito pouco para um jogo do Cruzeiro, principalmente quando falamos de Copa Libertadores. A Raposa tem um time forte e competitivo, e tem muitas chances de se classificar e se sagrar campeã do torneio máximo das Américas. E o Nacional do Uruguai acabou de perder o titulo nacional. Inclusive, faltando uma rodada para acabar o Clausura (segundo turno do campeonato), o time uruguaio está em quinto lugar com 24 pontos atrás do primeiro, o Peñarol. Portanto, vamos todos ao Mineirão apoiar o time celeste.

Publicado no jornal "Super Notícia"(28/04/2010)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Celestino Raposo - 27/04/2010

Começou a semana da decisão. Agora é sangue azul na veia, cinco estrelas no coração, Libertadores na alma e espírito de campeão. O Nacional do Uruguai, apesar de ter se classificado em primeiro em seu grupo – que contava com Banfield, Morelia e Deportivo Cuenca – não tem tanta força assim. Os jornais uruguaios, assim como o técnico do Nacional, dizem que a defesa do Cruzeiro é o ponto fraco da equipe celeste. Entretanto, eles ponderam que a Raposa defende atacando e se mostraram preocupados com a impressionante média de gols cruzeirense no Mineirão pela Libertadores – quatro por partida. Outro ponto em que eles reclamam é do tamanho do campo do Mineirão. Eles deveriam é ficar preocupados com o preparo físico deles. Se eles só sabem jogar em um chiqueirinho, não é problema do Cruzeiro. A China Azul vai lotar o Gigante da Pampulha, mas jogo às 19h com o trânsito de Belo Horizonte é um absurdo com o torcedor.

Publicado no jornal "Super Notícia" (27/04/2010)